To Larissa Tinara
Lembra-se, o poeta, da primeira vez
Que, ao olhá-la nos olhos, sentiu amor.
Lembra-se, o poeta, da sua falta de sensatez,
Quando o riso dela despertou-lhe a dor.
A dor da carência atingiu o poeta
A dor de quem já não sabe viver a sós
O frio no ventre beijou-o discreta
E confusamente, veio a existir o nós.
Quando se ama, se fazem planos,
Dizia a razão para o poeta apaixonado
Quando se ama, se evitam danos,
Dizia a voz para o poeta amedrontado
O medo da desilusão já não fazia tanto medo
O medo da desilusão é o medo de ser feliz
A dor não é tão má assim, dizia-se em segredo,
A dor torna-me um reles aprendiz
E o poeta quer aprender a contemplar-te o riso
O qual faz de todo dia sombrio um dia lindo
O poeta que aprender o que for preciso
Para, a cada aurora, continuar a ver-te rindo.
Muito lindo obg e parabèns belo blog
ResponderExcluirObrigado, minha linda! Amo muito você!
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