quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Escrevo...



Escrevo para ti, ó minha amada,
As palavras que tão incompetentes são.
Escrevo-te nesta madrugada.
Transcrevo os gritos do coração.

Desejo-te perto de mim.
Quero-te para o amanhã eterno.
Até faço prece para que seja assim.
Para que te tenha de inverno a inverno.

Aprendo contigo, ó minha doce amada,
A dominar os instintos de macho alfa, amor,
Ao mesmo tempo em que tento, ó adorada,
Ser forte para proteger-te da dor.

Tão inseguro sou eu, minha linda!
Tão insuficiente, tão sem brio ou valor.
E, ainda assim, esforço-me tanto, querida,
Para merecer teu beijo, ó flor.

Almejo tanto, em segredo,
Provar o quão te amo em verdade.
Enquanto no meu peito há sempre o medo
De não seu um contigo por toda eternidade.

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