terça-feira, 24 de junho de 2014

Medo

Eu sempre tenho medo
Tenho medo quando me esqueço de acordar
Às vezes até sorrio em segredo
De tanto medo que me dá

Medo quando você vai embora
Medo quando você se aproxima
Medo quando você, fragilmente, chora.
Minha consciência até me discrimina.

É que eu queria amanhecer sem medo,
Queria evitar o medo eternamente.
Mas não se pode fazer tal. Peço-te segredo.
Apenas abrace-me ardentemente.

Nos seus braços frágeis e sob seu riso doce
O medo se foge no finito infinito momento
Que em tua presença me protejo como se fosse
Os teus braços, o mais suave vento.

É que contigo eu sou livre a voar.
Voar sobre as nuvens da covardia.
Enfrento e aceito o medo de respirar
Em teu amor felicito-me em alegria.


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