Ela olhou de longe e sorriu para o poeta
Ele agora tem mais uma inspiração
Logo ele que nunca se aquieta
Mas que nunca entrega o coração
E com os olhos fixos ele a
fita encantado
Olhos nos olhos, faz
a aproximação
Senta. Boa conversa!
Ó poeta delicado!
Mas que desafinado
desiste da canção
Não. Não tenho tempo
pra amar – diz o poeta.
Ser filósofo talvez
me deixe contente
Ou qualquer coisa que
não gente.
Mas os sorrisos
continuam a te balear, ó poeta!
Que tão frágil, docil
e, por dizer, inocente
Sempre esquece:
filósofo também sente.
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